domingo, 30 de junho de 2013

Memória, pra que te quero...



Essa foto tem história...
Certo dia, na volta do mercado; guardadas todas as compras, descanso "the after"...
À tarde, quase noite...
A mana precisava sair, tinha algo importante pra fazer, tão importante, não lembro, afinal o importante era dela, não meu, né!
É pedir demais dessa criatura aqui que se lembre...
Enfim, lá saiu ela com o carro e voltou minutos depois desesperadaaaaa!!!!
-Cadê o documento do carro????
-Sei lá!!!
-Será que esqueci no mercado???
-Não lembro!
-Eu tirei o cartão do banco que estava na carteira do documento pra pagar, não é possível, perdi tudo, o documento e o cartão!
-Aff!!! Será que caiu no estacionamento enquanto guardava as compras no porta-malas???
-Aiiiiii meu Deus, eu não sei, não vi, não lembro de nada, nadinhaaaa!!!!!!
-Eu vou voltar lá no supermercado agora!
-Mas vai sair assim, sem o documento??? Que maluca, rsrs
E assim ela foi...
Quarenta minutos depois, chega ela com um sorriso estranho naquela face... Não entendi mais nada do que já não havia entendido antes, rsrs
Ela falou que ninguém lá no mercado viu nada, não achou nada, ninguém nada de nada!!!
Eita que estava ficando complicado, porque o sorriso então???
Ela entrou caladinha, eu estava na sala vendo televisão.
Passados uns minutos, lá vem ela com uma carteira preta; nossa; parecia algo como um documento de carro...
Ela ria muito e dizia que os dedos doíam, entendi menos ainda.
Me chamou na cozinha e mostrou isso que vos mostro agorinha nessa foto:
O freezer com as bandejas, mais o suco que ali estava pra gelar um pouco (nem conto que depois da trapalhada o coitado congelou, esquecemos dele, rs) e ela me apontava as tais...
-Ah! Eu sabia que não perdi o documento, tirei tudo da caixa ,e guardei no freezer, só que eu havia colocado também o documento na caixa quando guardava tudo no carro lá no supermercado, esqueci desse detalhe e quando coloquei tudo aqui, me apontando o mesmo que vos mostro na foto com a porta aberta para registro nos anais, o documento ficou entre as bandejas, ali, tomando um refresco, sabe como é, todo documento também tem o seu dia de sombra, gelinho fresco e freezer largo....

PS - aconselhei a descongelar na temperatura ambiente o referido documento antes de manusear, senão ele se autodestruiria em menos de trinta segundos...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Maus hábitos

Elimina-se um mau hábito em nós pela aquisição consciencial do equívoco que se pratica, mas somente isso acontece quando se passa por um processo de compreensão por meio do raciocínio e entronização em nossa mente e espírito.

Analisando:

Educar vem do latim Educare, que significa instruir, criar. A palavra é composta por ex (“fora”) e ducere (“guiar, conduzir, liderar”). Ou seja, educar trazia a ideia do “Conduzir para fora”. Outras fontes dizem “Extrair de dentro”. Se fôssemos dar uma missão à essa palavra, essa missão seria: “Preparar para o mundo”. Mas para que tipo de mundo se prepara as pessoas? 
A educação segue a moral vigente - de certa forma as pessoas hoje estão "educadas" para o convívio numa sociedade patológica. [DO SITE: http://www.kailo.com.br/2012/08/na-origem-da-palavra-educacao/]

Raciocínio - A origem é o Latim RATIOCINATIO, “cálculo, razão, dedução, deliberação”, de RATIO, “procedimento, cálculo”, relacionado a RERI, “pensar, calcular”. [DO SITE: http://www.dicionarioinformal.com.br/raciocinar/]

Compreender - incluir, conter, entender, "sentir", partilhar [DO SITE: http://www.lexico.pt/compreender/]

Entronizar - Estabelecer, fazer reinar: entronizar uma moda (aqui: um hábito). Louvar muito, exaltar. [ do site: http://www.dicio.com.br/entronizar/]

Esse processo de raciocínio, compreensão e entronização é individual e é resultado do nosso amadurecimento, só quando sentimos que algo é incorreto em nós é que podemos "eliminar" essa má prática e mudar, sermos novos, renascidos. O que eu sinto e o que outro sente não garante que um terceiro vá fazer igual a nós se ele não passar por esse processo. É mais profundo do que achamos, pensamos.

As pessoas só mudam quando as coisas fazem sentido.

Dulceny z
27/06/2013


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pelos nossos valores


Em relação ao episódio do atropelamento com vítima fatal em Ribeirão Preto. Assisti o vídeo. Não se pode dizer que havia alguém com razão, uma sequência de atitudes impensadas e perigosas, se pede ao motorista que recue e quando finalmente ele o faz, não dá para ouvir o que ele tenha dito aos manifestantes, eles começaram a responder em coro gritando palavrões e muitos avançaram para bater no carro com murros e chutes - totalmente desnecessário e perigoso, por fim, saiu em velocidade acelerada o motorista e acabou atropelando pessoas que estavam à frente na manifestação e que não participaram do episódio.

1 - O motorista, para mim, deveria ser indiciado por homicídio doloso, pois a forma como agiu, sabia ele que iria matar alguém.

2 - Manifestantes - profunda reflexão sobre o que estão a fazer. Todo ato implica em resultados e muitas das vezes eles incidem sobre pessoas que nem tiveram a chance de se manifestar no contexto. Ponderação aqui é o ponto.

3 - Lideranças - onde estão que não tem um planejamento e monitoração do que acontece ao longo do aglomerado de gente? Jogar as pessoas lá no meio e deixá-las ao calor do momento não trará nenhum benefício. Excesso de liberdade leva ao descontrole - ali cada um está se virando como pode, como sabe ou não sabe. Direcionamento é preciso e muita coesão, senão, veremos mais e mais episódios deploráveis como esse. 

Eu soube que mais uma pessoa que foi ao hospital também veio a falecer devido à intensidade dos ferimentos. Muito triste e grave tudo isso.

Resposta a uma frase de um rapaz: 


Comentário: 

As pessoas não estão preparadas para manifestar NADA se comportando como animais.

Resposta:
As pessoas não estão preparadas para a vida essencialmente.
Não se trata mais aqui de "pavio curto", mas de inconsciência total das consequências dos nossos atos. Não se reflete mais sobre nada - as pessoas não conseguem mais discernir entre o certo e o errado porque essa noção de valores está deturpada há muito tempo, diluída por entre as ranhuras do direito - só vemos o que nos é concernente ao nosso direito, mas e, quais são os nossos deveres.
Isso é que se perdeu e vai ficando cada vez mais difícil e penoso recuperar.

domingo, 16 de junho de 2013

Do carcere



Henry David Thoureau com um simples e despretensioso livrinho escrito em dois dias de reclusão, inspirou Ghandi na libertação da Índia.

29 de setembro de 1846

Caro Mahatma Gandhi ,

Espero que no século XX você seja bem sucedido em difundir minha proposta de revolução. Confio à um homem indiano tão honesto esta responsabilidade. Da prisão lhe escrevo sobre as injustiças cometidas por meu país, e sobre a revolução pacífica, a partir da desobediência civil.

Acredito que num governo no qual a maioria decide em todos os casos não pode estar baseado na justiça, mesmo na medida em que os homens a concebem, logo proponho um governo onde a consciência decida o certo e o errado. Não é desejável que se cultive um respeito à lei igual ao cultivado pelo que é correto. A lei nunca tornou os homens mais justos, e o indevido respeito à lei resulta na fila que se pode ver de um destacamento militar, marchando em admirável ordem, morro acima e morro baixo a caminho das guerras, contra suas vontades, e também contra o bom senso e a consciência de cada um, o que torna aquela marcha uma escalada em verdade muito árdua e causa de palpitação cardíaca.

Defronto-me, com este governo americano, ou com seu representante, o governo estadual, diretamente uma vez por ano, na pessoa de seu coletor de impostos; eis a única maneira pela qual uma pessoa na minha condição social se encontra necessariamente com ele e diz-me então de modo inconfundível: Reconhece-me; e então a mais simples, a mais eficaz, e, na atual conjuntura, mais indispensável maneira de tratá-lo e externar a pouca satisfação e o amor por ele é negá-lo.

Se este ano mil homens se recusassem a pagar seus impostos, isso não seria uma medida violenta ou sanguinária como seria pelo contrário pagá-los. Quando num país que se propôs a ser refúgio da liberdade, a sexta parte da população é constituída de escravos, e quando uma nação inteira é injustamente invadida e conquistada por um exército estrangeiro e submetida à lei marcial, penso que não é cedo demais para que os homens honestos se rebelem e façam a revolução. E o que torna esse dever ainda mais urgente. É o fato de que o país assim invadido não é os Estados Unidos , mas pelo contrario,é dele o exército invasor. Esta é na realidade a proposta de uma revolução pacífica, se tal é possível.Quando o súdito negar o dever de obediência e o funcionário renunciar a seu cargo, realizou-se uma revolução.

Nunca me neguei a pagar impostos sobre estradas, pois desejo ser tanto bom vizinho como desejo ser mau súdito; e no que diz respeito à manutenção de escolas, contribuo com a minha parte para a educação de meus compatriotas. Não é por nenhum item em particular no regulamento do imposto, que me recuso a pagá-lo. Desejo simplesmente recusar minha adesão ao estado, afastar-me e manter-me efetivamente a distância dele. De fato, declaro tranquilamente guerra ao estado, à minha moda.

Na minha visão nunca haverá um estado realmente livre e esclarecido até que este reconheça o indivíduo como um poder superior e independente, do qual deriva todo o seu próprio poder e autoridade, e o trate de acordo com isso.


De seu amigo do passado ,
Henry Thoreau

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Século XXI
No que mudamos hoje?

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Brincadeiras com plástico, ecoline e cola branca... Algumas radiografias velhas, recortes e muita inspiração.


Um lago perdido no deserto...
Radiografia, tinta e estilete nos detalhes...


O grande espírito e a silhueta de mulher...
Plástico, ecoline e cola branca


A grande mão que joga estrelas...
Plástico, ecoline e cola branca


A grande explosão...
Plástico, ecoline e cola branca



O vale e a caravana...
Plástico, ecoline e cola branca


Algum lugar num deserto...
Plástico, ecoline e cola branca


A fada branca...
Radiografia, tinta e estilete nos detalhes...


Pequenos filmes adesivos -restos de recortes...


Pequenos filmes adesivos -restos de recortes...

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Divina Fonte


Um amigo estudante de psicologia postou hoje em sua página de uma rede social:



"A pessoa é uma totalidade, um conjunto resultante da integração dos conjuntos motor, afetivo e cognitivo"

Ao que respondi do alto do meu conhecimento totalmente empírico da vida:

Discordo, a fonte de tudo está na Unicidade Cósmica, energia primordial, o homem sem a ligação com a energia Divina não se completa. A nossa comunhão com a fonte nos faz Unos com os nossos semelhantes - uma consciência compartilhada. Não somos seres totais fechados e finalizados em nós mesmos, compomos o "Todo" que é a fonte de onde tudo se origina. Opinião de uma leiga na psicologia oficial, adepta da Psicologia Espírita.

Mas muito mais ligada à Filosofia Hermética - lá dos primórdios, muito difundida no Antigo Egito.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

"Não sou da altura que me veem, mas sim da altura que meus olhos podem ver".


Fernando Pessoa

domingo, 2 de junho de 2013

Pré-conceitos




Penso que nós próprios nos rotulamos e agimos dentro do conhecimento superficial que temos de nós mesmos, da nossa própria essência, muito pouco ou nada sabemos, relutamos muito nesse processo de nos conhecermos, de nos darmos uma chance, de mudar a nossa visão pré-concebida de quem somos, mesmo porque a maioria de nós se preocupa com o que ou quem representamos.
Sempre tive o hábito de me voltar pra mim mesma e me descubro pensando ou agindo de formas que jamais pré-concebi que faria. Também observo muito alguém no dia em que o(a) conheço - suas atitudes dizem muito daquilo que é em seu interior, como as minhas também dão os sinais a quem quiser captar. Também, o fato de tentar "ler" a alma dos seres não faz com que me afaste deles todos, alguns sim, vibramos em sintonia díspares demais - na verdade "não nos vemos" um ao outro. Muitos temos sintonias diferentes mas conseguimos perceber-lhes algo, um ruído, as vibrações nos vem com "chiados", mas conseguimos de algum modo com o tempo nos sintonizarmos, poucos nos são totalmente "afinizados" desde o primeiro momento. Nos deixamos ver por inteiro e pronto. As relações dos seres a mim se desenvolvem no âmbito do espírito, muitas vezes nem sei o que fazem, outras, nem lhes fico sabendo os nomes, mas é assim mesmo, doamos daquilo que somos e depois seguimos cada um o seu caminho.
Amar é atributo Divino - estamos aqui pra viver esse amor por todo ser e criatura vivente; gostar é atributo humano - cabe aos que se sintonizam em vibrações semelhantes às nossas - que também pode ser de caráter transitório, uma vez que todos os caminhos ascensionais, de comunhão com o Divino são únicos e podem nos levar a mudanças sempre. O importante é nos conhecermos o mais que pudermos para que possamos ser livres.

Dulceny

02/06/2013 - 10:10h