segunda-feira, 22 de julho de 2013

Um Natal, desses diferentes, muito diferentes...

Com um pouquinho de atraso, mas ainda em tempo de contar essa história bem interessante...


No ano de dois mil e nove, minha irmã e eu decidimos passar uns dias na Paz e sossego do Natal no Litoral, bem explicado:
Minha mãe foi para Natal no Rio Grande do Norte no dia dez de dezembro, e voltaria somente no dia sete de janeiro de dois mil e dez. Seu apartamento estava lá, sozinho coitado, fechado, às moscas mesmo...

Quisemos lhe proporcionar alguns aconchegantes momentos de convivência a mais pacífica possível e dar-lhe alguns momentos de atenção...
Bem, trabalhei até dia trinta às dez da noite, cheguei em casa, fui dormir e lá pelas cinco da madrugada levantei, arrumei minhas “trouxas” e saímos para a viagem às sete horas mais ou menos.
Tudo seguia tranquilamente, fomos pela Rodovia Bandeirantes, uma beleza. Minha irmã colocou o CD de um amigo português que é músico lá em Portugal e ao som do mais puro rock,/blues português, seguíamos viagem.
Chegando em Sampa; marginal Tietê já congestionada, mas tudo bem... Ouvíamos a música que dizia:
Esse mundo de sonho e magia... Esse mundo... Tudo a ver...
Nosso mundo de sonho e magia terminou na descida da ponte de acesso à Avenida Bandeirantes...
O carro apagou!
Sem motor, sem som, sem abrir e fechar os vidros, na pista central e o trânsito comendo solto!
Minha irmã tentava ligar o carro desesperadamente e nada! Pânico!!!
Eu falei calmamente pra ela:
-Liga logo esse pisca - alerta senão alguém vai carregar a gente pela traseira do carro. E pega o triângulo no bagageiro. Bagageiro???
Quem já viu bagageiro de carro com duas mulheres dentro em viagem?
Ela começou a tirar as malas e colocar no capô do carro... Qual... Esquece o triângulo... Deixa pra lá...
Foi um tal de buzinas pra lá e buzinas pra cá, até que ela gentilmente se dirigiu à galera:
Vocês aí, em vez de buzinar porque é que não descem e vem ajudar?
Detalhe: É claro que meu relato é simbólico, pois ela pronunciou inúmeras palavras que não me arrisco a repetir...
Enfim, tivemos ajuda de um senhor num Uno Mille judiado e um moto boy! E há quem fale mal dos motoqueiros. Segundo relatos, parece que eles sempre ajudam nessas situações no trânsito.
Os dois empurraram o carro e o motor pegou. Encostamos já na Avenida, o carro não parecia estável, agradecemos a ajuda e decidimos parar em local mais seguro.
Já no posto Ipiranga, sem fazer propaganda, mas foi o primeiro que avistamos, ligamos para o seguro que enviou auxílio. Olha daqui e olha dali, ai, ai...
Tem uma tal correia do alternador, responsável por recarregar a bateria do carro, ela simplesmente desmanchou... Estava rompida e tinha meio centímetro de espessura.
Dali não sairíamos tão cedo... Vai daí que tinha um rapaz por perto fumando tranquilamente e que chegou até nós, informando ao mecânico onde poderíamos encontrar uma loja em pleno vinte e quatro de dezembro aberta para comprar a dita correia, mais ainda, ele apagou o cigarro, se dirigiu até uma moto (mais um moto boy?), colocou o capacete e foi junto para indicar o caminho...
Voltou uns quinze minutos depois e disse que o mecânico foi até outro ponto onde há muitas lojas de peças de autos, pois a que ele indicou estava fechada, mas que aguardássemos que logo, logo, poderíamos pegar a estrada. Se despediu dizendo que já estava na sua hora de trabalhar...
Enquanto aguardávamos, entramos na loja de conveniência para comer alguma coisa. Na fila minha irmã comentou com um homem que ali se encontrava do imprevisto que atrasava nossa viagem, ao que ele sorridente e com a face mais cinza da silva, perguntou:
E você acha que isso é problema?
Eu acabei de sair de uma hemodiálise e ainda não comi nada!
...Silêncio...
Bem, eu já fui logo perguntando quanto tempo ele fazia a tal e se já estava na fila de transplante – nesse momento me lembrei do sogro do meu irmão que morreu na fila do transplante depois de esperar mais de dez anos...
Ele respondeu que faziam cinco anos... Quando ele saiu da loja, nos despedimos e só pude desejar a ele como presente de Natal e como boas novas para o Ano Novo que ele encontrasse um rim – e desejo mesmo – sei que não é nada fácil essa situação de incerteza e a doença se complicando a cada dia
Saímos dali enfim e descemos para a praia. Afinal, não tínhamos nenhum problema. A vida é linda!


E viva o Natal gente!!!


sexta-feira, 19 de julho de 2013

O segredo é o silêncio

O segredo é o silêncio... Sê quieto e passará despercebido e conseguirá chegar ao seu destino, fazer alarde atrai a maldade alheia sobre si...

Dulceny z
17/07/2013

sábado, 6 de julho de 2013

Algumas reflexões importantes...

1 - 
Ninguém nos faz como somos, o que somos é resultado do que pensamos, sentimos e de como isso afeta nossas ações - assim como as outras pessoas. Tudo reside em qual padrão de comportamento nos encaixamos para nos defender daquilo que nos ameaça - seja real ou subjetivo.
Podemos mudar isso durante toda a nossa vida - essa mudança requer um profundo refletir e repensar o que queremos e onde queremos chegar. Nada é para sempre, tudo é mutável e depende tão e somente da nossa boa vontade em realizar essa superação dentro de nós.
Podemos ser tudo o que "quisermos" ser, a despeito dos outros que consciente ou inconscientemente queiram nos impor.
As coisas tem a importância que damos a elas.
As pessoas não nascem predispostas a se fazerem mal mutuamente, tudo o que de ruim acontece é por ignorarmos a nossa essência que é bela, boa e verdadeira.


2 - 
Mais até do que amar seu trabalho, é amar a atividade trabalho - seja ele qual for - pois todo trabalho é digno e o trabalho é uma atividade inerente ao ser humano - não trabalhar é que está em desarmonia com o Cosmo - o Universo é Movimento e Repouso - significa que temos que cultivar em nosso íntimo o amor aos dois extremos e estaremos em Comunhão com o Pai!