terça-feira, 29 de julho de 2014

Sobre cotas...



As pessoas sofrem preconceitos de toda ordem, não é só por cor da pele, porque a pele escura não é raça diferente da branca, amarela, vermelha, parda ou o que seja, senão não poderíamos no português claro e biológico "cruzar" e ter filhos férteis. Somos uma só raça.
Sofri preconceito por ser pobre, por ser baixinha, por ter nascido com deficiência física congênita (operei e fiquei com a coluna ereta - o que me salvou dessa chacota), mas eu jamais me convenci de que era menor.

Em minha época se fazia exame admissional para o ginásio (a quinta série do fundamental hoje) - tive que aguentar as filhas das professoras e dos mais abastados que faziam o cursinho paralelamente ao quarto ano do grupo escolar - faziam questão de falar isso na escola para se mostrarem superiores.

Eu ficava na minha e terminado o ano, me inscrevi, fui lá e fiz a prova - três dias de prova e meu maior orgulho foi que com a minha inteligência e aplicação aos estudos - passei em primeiro lugar - tirei 10 em todas as provas. 

Por isso eu digo - não sou a favor de cotas de forma alguma porque isso sim salienta a discriminação e perpetuação de injustiças, quando se deveria focar e trabalhar no sentido de agregar os "diferentes" (não considero que assim o seja) e não criar regras equivocadas que só farão crescer dentro de todos esse espírito de revolta e "guerra fria" implícita na sociedade como um todo.


Dulceny z 
29/07/2014

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